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XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

LOCAL: Espaço de Eventos Unimed - BELO HORIZONTE /MG | 09 a 11 de Março de 2017

Dados do Trabalho


TÍTULO

EVOLUÇAO DA FASE UVEITICA AGUDA NA SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA

INTRODUÇÃO

A doença de Vogt-Koyanagi-Harada é uma doença autoimune multissistêmica granulomatosa que acomete principalmente mulheres de meia-idade. Caracteriza-se por uveíte bilateral associado a acometimento neurológico e auditivo.

OBJETIVO

Relatar o caso clínico de uma paciente com a Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (VKH), a importância da anamnese no diagnóstico da patologia e detecção do estágio para o direcionamento do tratamento.

MATERIAL E MÉTODO

RFB, sexo feminino, 58 anos, branca, atendida no pronto socorro de oftalmologia da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP com queixa de forte cefaleia havia dez dias e baixa da acuidade visual (BAV) progressiva no olho esquerdo (OE). Relata que após sete dias evoluiu com BAV no olho direito (OD) e zumbido importante no OE. Negava traumas, cirurgias oculares prévias, uso de medicamentos, artralgias, lesões cutâneas e alterações geniturinárias. Acuidade visual corrigida de 20/200 em ambos os olhos (AO). Pressão intraocular de 10 mmHg AO com tonômetro de Goldmann. Reflexos motores diretos e consensuais diminuídos AO. À biomicroscopia: reação de câmara anterior (RCA) com 2+ de células AO. À fundoscopia: disco óptico com discreta hiperemia AO, descolamento de retina seroso difuso AO (pior OE), alteração na interface vítreorretiniana e pregas retininas no feixe papilomacular AO e presença de nódulos de Dalen-Fuchs AO. Angiofluoresceínografia (AGF): hiperfluorescência difusa na fase inicial; presença de pontos de hiperfluorescência maculares (pinpoints) com extravasamento de contraste em fase tardia; acúmulo difuso de contraste principalmente no olho esquerdo em bolsão macular inferior. Tomografia de coerência óptica (OCT): líquido subretiniano (descolamento de retina seroso) AO.

RESULTADOS

Como paciente preenchia critérios diagnósticos da VKH e encontrava-se na fase uveítica aguda, foi realizado tratamento com corticoide tópico e oral. Após inicio do tratamento, evoluiu com melhora importante das alterações fundoscópicas e acuidade visual AO.

DISCUSSÃO / CONCLUSÃO

Em VKH é importante uma anamnese completa e bom exame físico, já que o diagnóstico da doença é essencialmente clínico. A avaliação oftalmológica e exames complementares ajudam na detecção do estágio da doença e norteiam o tratamento adequado prevenindo complicações. O seguimento é essencial para monitorar a evolução do quadro clínico. Neste caso, como a paciente foi diagnosticada e tratada corretamente, houve melhora da doença e evolução da fase uveítica aguda para fase de convalescença.

Palavras Chave

Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada
Uveite

Área

Úveites

Instituições

Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

GUSTAVO COELHO CAIADO, Rodrigo Crispim Dompiere, Paula Sakemi Fukuhara, Marco Otavio Santos Almeida, Aline Cristina Fioravanti Lui