REESTRUTURAÇAO DA ASSISTENCIA PEDIATRICA DA REDE PUBLICA DE SAUDE DO MUNICIPIO DE ANGRA DOS REIS
O Projeto Aplicativo em questão foi elaborado com a intencionalidade de realizar ações estratégicas para facilitar o acesso da população infantil aos serviços de saúde, qualificar o atendimento pediátrico e organizar a rede de atenção à saúde infantil, impactando diretamente nas condições de saúde da população infantil, com redução das mortes por causas evitáveis.
A redução da mortalidade infantil é um indicador sensível e importante, e reflete as condições sociais e a situação de saúde da população infantil, fazendo parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) proposto pela ONU.
Não.
A implantação desse projeto teve início ainda na gestão anterior, e com a mudança de governo, o mesmo foi apresentado aos novos gestores, que se sensibilizaram e têm nos dado apoio. Já avançamos bastante. Hoje temos conhecimento de toda a rede, como o número de equipes de Estratégia da Saúde da Família, número de pediatras efetivos e contratados, carga horária e local de atuação. Conhecemos o trabalho desenvolvido por eles, e já efetuamos algumas adequações visando a melhor abrangência do território, no que tange ao acesso ao atendimento das crianças.
Os fluxos de acesso e agendamento das consultas já foram revistos e redefinidos.
O Comitê de Mortalidade Materno Infantil e Fetal se reúne rotineiramente, discutindo todos os óbitos.
Realizamos reuniões, grupos de trabalho intersetoriais, com a presença dos gestores, com identificação das prioridades e estabelecimento das linhas de ação nos diversos níveis de atenção.
A Ouvidoria está atuante, nos trazendo informações valiosas para correções nos fluxos.
Já realizamos algumas capacitações e temos outras programadas. Apresentamos Projeto Pedagógico para implantação do Programa de Residência Médica em Pediatria no município.
Sim. Atualmente já conseguimos visualizar toda a rede, com o conhecimento dos profissionais envolvidos no atendimento da criança, o que nos permitiu redesenhar o fluxo de acesso, agendamento, com otimização e garantia das vagas, e informação da real necessidade de profissionais. Já iniciamos o processo de qualificação da rede.
Os elementos facilitadores foram o comprometimento da equipe e dos gestores sensibilizados, nos apoiando na implementação do projeto. Os maiores obstáculos foram em relação a alguns profissionais, que, desestimulados e desacreditados, por conta da realidade vivenciada nos últimos anos, criaram resistência inicial à reestruturação da rede, mas já conseguimos sensibilizar. Outro obstáculo, que já era previsto, ocorreu por conta de entraves financeiros para contratação de profissionais.
Os fatores críticos positivos para o sucesso para esse projeto baseiam-se no apoio e no comprometimento dos atores envolvidos, com sensibilização dos gestores. O maior entrave ocorre por conta da escassez de recursos financeiros vivenciada no município, dificultando a contratação de profissionais.
Os autores conseguiram sensibilizar os gestores, demostrando a viabilidade do projeto com recursos financeiros mínimos porém com grande impacto no atendimento da criança. A Faculdade de Medicina já é uma realidade no município, e já encaminhamos para o MEC, projeto pedagógico para implantação de Programa de Residência Médica em Pediatria.
PRM/PSUS - Preceptoria de Residência Médica / Preceptoria no SUS
SECRETARIA DE SAÚDE DE ANGRA DOS REIS - Rio de Janeiro - Brasil
CLAUDIA APARECIDA FERREIRA LEMOS, VANIA DUARTE CAMARA DIAS, ERIKA ESTEVAM BARROS PEDRO, ANETTE PRESCILIANA BOABAID MADRUGA