Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À TRANSPLANTE RENAL NO BRASIL, EM 2018

Introdução

O transplante renal (TxR) é uma opção terapêutica destinada à doença crônica terminal, estando relacionado com melhora da sobrevida, qualidade de vida e relação custo-benefício. O enxerto, de doador cadáver ou vivo, com compatibilidade de antígeno leucocitário humano (HLA) tende a ser transplantado isoladamente ou combinado, e apresenta incidências regionais variadas.

Material e Método

Estudo epidemiológico e descritivo de dados disponíveis no DATASUS, através do Sistema de Informação de Nascidos Vivos. Analisou-se os transplantes renais realizados no Brasil, durante 2018, com ênfase em categorias, caráter de atendimento, intercorrências e óbitos. Os dados foram organizados em programa de planilhas e, em seguida, comparou-se aos números em âmbito regionais.

Resultados

Ao analisar as informações, observou-se 5.196 transplantes renais, sendo que 84,7% (4399) por meio de doador falecido e 90 associados com enxerto pancreático. Além disso, 3.606 (69,4%) dos Tx apresentaram caráter de urgência e totalizou-se 2.534 intercorrências no ano de estudo. De acordo com o número de óbitos, percebeu-se 75 episódios entre pacientes com rim de doador falecido e 5 de doador vivo, sendo um evento entre receptores de pâncreas e rim. Ademais, certificou-se a prevalência de procedimentos na região Sudeste (2.608), seguida da Sul (1.419) e os menores registros na Norte, com 66 eventos.

Discussão e Conclusões

O TxR apresenta predominância para enxertos de doador falecido, justificando a incidência do caráter de urgência. As discrepâncias regionais relacionam-se às características sociodemográficas, distribuição quantitativa das equipes profissionais e ao acesso às doações.Além disso, estudos relacionam a proteção do Tx renal à rejeição de outros enxertos,o que expressa positividade para os casos combinados.

Palavras Chave

Transplante renal; Estudo Epidemiológico.