Dados do Trabalho

Título

DISPARIDADES NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: O Brasil e seus diversos “Brasis

Introdução

O Brasil apresenta uma grande extensão territorial e uma pluralidade de raças, culturas, costumes e que contrastam com diferentes cenários seja na área política educacional e de saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a disparidade da doação de órgãos nas diversas regiões brasileiras.

Material e Método

Estudo transversal, quantitativo, com dados secundários do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) 2018. A coleta de dados ocorreu em abril de 2019, os dados foram inseridos em planilha para organização de gráficos e tabelas e a análise dos dados foi realizada com estatística descritiva simples e o cálculo de números relativos de doadores por milhão de população (pmp).

Resultados

No Brasil em 2018 foram realizadas 10.779 (51,9 pmp) notificações de morte encefálica, 3.531 (32,8%; 17 pmp) foram de doadores efetivos. O Sul foi à região com maior número de doadores efetivos 35,9 pmp, seguido do Sudeste 18,3 pmp, Centro-oeste 12,0 pmp, Nordeste 10,8 pmp e a região com o menor número de doadores efetivos foi a Norte com 3,6 pmp. A recusa familiar ainda é um dos principais entraves no processo de doação de órgãos no Brasil, no ano em estudo ela foi de 43%, também apresentando uma disparidade entre os estados que variou 27% no Paraná a 80%¨no Mato Grosso.

Discussão e Conclusões

Mapear os indicadores que evidenciam as disparidades na doação de órgãos é importante para a elaboração de políticas de incentivo e planejamento estratégias que visem aumentar a doação de órgãos nas regiões com baixos desempenhos, afim de oportunizar o acesso ao transplante aos usuários do sistema de saúde e também aumentarem o índice nacional, que é baixo quando comparado com países como a Espanha que é o líder em Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.

Palavras Chave

Obtenção de Órgãos e Tecidos, Avaliação em Saúde, Gestão em Saúde, Enfermagem.