Dados do Trabalho

Título

Dificuldades advindas do transplante renal com doador falecido

Introdução

O transplante renal (TR) é considerado como a melhor terapia para a Doença Renal Crônica. No ano de 2013,
foram realizados 5.433 transplantes de rim no Brasil. O aumento pode ser explicado por um possível crescimento
da captação de órgãos em razão de uma maior conscientização da sociedade brasileira. A relação entre o número de transplantes com
órgãos de doadores vivos e falecidos se manteve próximo de 50% nas últimas décadas, vale ressaltar, que a proporção de transplantes
com órgãos de doador falecido cresceu significativamente, sendo que, em 2014, dentre os 5.639 rins transplantados em todo país, 4.251 foram realizados com órgãos de doadores falecidos. Justificando, desta forma, a presente revisão da literatura.

Material e Método

Foi realizado revisão sistemática nas bases de dados: "Bireme" e " PubMed" entre o período de 2004 a 2014 usando os seguintes descritores: kidney transplantation; tissue donors; living donors e seus correspondentes na língua portuguesa.

Resultados

A busca retornou 198 artigos e por afinidade com a presente revisão, 5 foram utilizados.

Discussão e Conclusões

Nos pacientes transplantados renais, as infecções consistem em uma das principais causas de readmissões hospitalares e representam 51% das readmissões que ocorrem em até seis meses após o transplante, precedidas somente de
complicações cirúrgicas. De acordo com a literatura, os receptores de rim de doador falecido apresentam
20% maior risco para o desenvolvimento de infecções. Portanto, faz-se necessário protocolos que otimizem o manejo dos órgãos de doadores falecidos, visando reduzir o tempo de isquemia fria do órgão e sua preservação adequada; assim como criteriosa avaliação
dos doadores falecidos para detecção de condições sorológicas e da integridade do órgão.

Palavras Chave

Transplante de Rim; Doadores de tecidos; Doadores Vivos