Dados do Trabalho

Título

Estudo logístico da cadeia de suprimento do Transplante Hepático Paulista

Introdução

Nos últimos anos tem crescido o número de transplantes provenientes de doadores falecidos, resultando em aumento dos órgãos sólidos utilizados no Brasil. No ano de 2017, o fígado foi implantado em 2.109 pacientes, com crescimento de 12% em comparação com o ano anterior. Em termos absolutos, o transplante hepático corresponde a 24% do total brasileiro, sendo mais representativo no estado de São Paulo com 686 (≈23%) transplantações. O crescimento do número de transplantes se relaciona, proporcionalmente, aos problemas logísticos para a efetivação do procedimento que segundo a ABTO têm no processo de captação 5% a 10% das causas de insucesso.

Material e Método

O presente estudo analisa as atividades logísticas, segmentando em quatro grandes grupos: (1) “Informações”; (2) “Órgão”; (3) “Equipe”; e (4) “Pacientes”. Cada atividade foi categorizada de acordo com sua relação à inscrição do paciente em fila de transplante e ao início do transplante propriamente dito. Com base nas informações de dependência e participação dessas atividades no processo, obtidas por meio das informações dos médicos e enfermeiros que atuam no sistema de registro da Central de Transplantes do Estado de são Paulo foi construído um modelo conceitual das operações logísticas em toda sua extensão.

Resultados

Após a análise do modelo logístico, foi possível detectar três principais pontos de ineficiência. Estes pontos foram: (1) demora nas notificações das equipes transplantadoras; (2) problemas no acondicionamento dos órgãos durante o transporte; e (3) dificuldade em transportar os órgãos nos modais brasileiros.

Discussão e Conclusões

Há a possibilidade de otimizar a cadeia de suprimentos do transplante usando ferramentas como Cloud Computing, Lean Production e Product Life-Cycle Management.

Palavras Chave

Cadeia de suprimentos, Logística, Eficiência