Dados do Trabalho

Título

APRESENTAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO INTITULADO "INTERLEUCINA-2 E IMUNOTERAPIA COMO ABORDAGENS PARA O MELANOMA AVANÇADO"

Introdução

A alta dose de interleucina-2 (IL-2) foi a primeira abordagem imunoterápica a produzir remissões em pacientes com melanoma maligno avançado, apesar de haver significativas limitações desse tratamento.

Material e Método

O presente estudo analisa qualitativamente as descobertas até então usadas na busca pelo tratamento dessa patologia a partir do trabalho de Jeffrey A Sosman publicado na plataforma UpToDate em março de 2019.

Resultados

A toxicidade severa de múltiplos órgãos associada ao tratamento com altas doses de IL-2 limitou seu uso para pacientes com excelente função de órgão que foram tratados por clínicos experientes em programas capazes de fornecer os cuidados intensivos necessários. Os efeitos colaterais graves incluíram hipotensão, arritmias cardíacas, edema pulmonar, acidose metabólica, neurotoxicidade e comprometimento da função renal. A profilaxia antibiótica em meio ao uso de cateter reduziu consideravelmente a incidência de sepse e melhorou drasticamente a segurança desta terapia. Em meio aos problemas da terapia de IL-2, outros tratamentos mais eficazes e menos tóxicos foram pesquisados, incluindo vacinas contra antígenos de células T, gangliosídeos e células inteiras ou os resultados de lise celular. No entanto, nenhuma dessas abordagens provou ser clinicamente útil.

Discussão e Conclusões

O tratamento com IL-2 está associado a sobrevida prolongada em uma minoria de pacientes cuidadosamente selecionados e pode realmente resultar em cura. A dose elevada de IL-2 também foi estudada com linfócitos autólogos de infiltração tumoral, o que pareceu produzir altas taxas de resposta, incluindo algumas respostas completas duráveis, em pacientes que já tinham tido progressão da doença em terapia isolada de IL-2.

Palavras Chave

melanoma maligno; remissão; resposta; sepse; sobrevida; terapia; toxicidade; tratamento; tumor; vacina