Dados do Trabalho

Título

A REPRESENTATIVIDADE DE UMA ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE SAÚDE NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Introdução

O estudo refere-se a uma das principais dificuldades encontradas no processo de doação de órgãos que é a deficiência de profissionais capacitados para atuar nesta temática (1,2). Tem como objetivo descrever e analisar um modelo de gestão com propósito de influir positivamente nas estatísticas de doações de órgãos no estado de São Paulo.

Material e Método

Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo de acompanhamento do desempenho das comissões intra-hospitalares de transplantes (CIHTs) dos hospitais gerenciados por uma organização social de saúde (OSS), no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Amostra foi constituída por 10 hospitais gerenciados por uma OSS. Os dados foram coletados e tabulados em planilha de excel. As capacitações foram realizadas após um de diagnóstico situacional de cada uma das unidades. Foi implementada a intervenção que buscou otimizar o potencial de cada hospital. Capacitações dos membros das CIHTs com técnicas de simulação realística em: comunicação de más notícias, entrevista familiar, protocolo de morte encefálica e manutenção do potencial doador.

Resultados

Notificações e doações de órgãos antes da implementação do modelo de gestão 2016 (n= 197), doações efetivas de 2016 (n=65) notificações e doações de órgãos após implementação do modelo de gestão 2017(n=231), doações efetivas de 2017 (n=105) notificações 2018(n=258), doações efetivas de 2018 (n=121) taxa de conversão 47%.

Discussão e Conclusões

Evidenciamos a importância de gestão das CIHTs priorizando capacitações contínua dos profissionais de saúde que trabalham neste processo de doação de órgãos, dado o crescimento no número de doações efetivas e taxa de conversão do projeto, representando mais de 10% das doações de órgãos efetivas do estado de São Paulo.

Palavras Chave

Capacitação; doação de órgãos; gestão.