Dados do Trabalho
Título
VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE RISCO DO DOADOR CADÁVER NO TRANSPLANTE DE FÍGADO ENTRE AS OPOS OFERTANTES.
Introdução
Disparidades geográficas, quantidade e qualidade dos órgãos podem resultar em diferentes padrões de aceite de fígados entre as equipes transplantadoras.
Material e Método
Utilizamos a variação do índice de risco do doador (DRI) por OPO ofertante do estado do Paraná. A amostra incluiu todos os adultos submetidos a transplante hepático de doador falecido entre entre novembro, 2015 e fevereiro, 2019 (n=135).
Resultados
O DRI médio dos pacientes foi de 1,37 (intervalo interquartil [IIQ] 1,09-1,59). DRI médio por OPO ofertante variou de 1,26 a 1,76 (p<0,05). O DRI médio (1,76) dos órgãos ofertados pela OPO Nacional excedeu o IIQ do DRI das demais OPOS. Não houve diferença na idade (média 50,4±11,54) e SOFA (média 9,78±2,14). Tempo de isquemia fria da OPO nacional (496±74,58 min) foi significativamente maior, porém não excedeu o percentil 75% das demais OPOs. Receptores de órgãos ofertados pela OPO Nacional possuíam MELD significativamente mais baixos (18±4,78). Correlação linear positiva entre o MELD do receptor e DRI foi observada, sem atingir significância estatística.
Discussão e Conclusões
O DRI médio e sua amplitude interquartil dos órgãos aceitos para transplante em nosso serviço é semelhante aos órgãos transplantados nos EUA, Europa e Brasil. Pacientes com MELD significativamente mais baixos receberam órgãos de maior DRI.
Palavras Chave
transplante de fígado, DRI, MELD, alocação de órgãos.
Área
FÍGADO - Registros/Resultados do Centro
Instituições
Hospital do Rocio - Paraná - Brasil, Instituto para Cuidado do Fígado - Paraná - Brasil
Autores
FABIO SILVEIRA, FABIO PORTO SILVEIRA, NESTOR SAUCEDO SAUCEDO JR, CASSIA REGINA SBRISSIA SILVEIRA