Dados do Trabalho

Título

Avaliação respiratória, qualidade de vida e performance física de pacientes pós transplante cardíaco submetidos a um programa de reabilitação cardiopulmonar: Série de casos.

Introdução

Pacientes pós-transplante cardíaco possuem um déficit funcional que se evidencia desde o pré-operatório devido à limitações impostas pela cardiopatia, prejudicando a qualidade de vida. No pós-operatório há redução da força muscular e mobilidade devido ao tempo de internação prolongado e uso de dispositivos invasivos. A reabilitação tem como objetivo melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida destes pacientes.

Material e Método

Realizada avaliação no inicio e no final de um programa de reabilitação cardiorrespiratória de 36 sessões que compreende 30 minutos de treino aeróbico em esteira ergométrica seguido de treino resistido. Aplicado teste de caminhada de 6 minutos (TC6) com controle de variáveis, medidas ventilatórias, questionário de qualidade de vida Minnesota, coleta de dados demográficos.

Resultados

Foram avaliados 6 pacientes, com diagnósticos de miocardiopatia dilatada, isquêmica e chagásica, sendo 83% do sexo masculino, médias de idade de 48 anos e de IMC:23. Os resultados a seguir estão representados em médias: Porcentagem de melhora da distância do TC6 pré comparado com pós treino: 27% (aumento médio de 153 metros), Minnesota: 55% (redução média de 17 pontos), aumento médio de 11,9cmH2O da Pimax e 12,2cmH2O da Pemax.

Discussão e Conclusões

A capacidade física e resposta ao exercício dos pacientes transplantados de coração melhora após um programa de reabilitação aeróbico e resistido supervisionado guiado pelo teste de esforço cardiopulmonar com um programa individualizado contemplado por treino aeróbico em esteira ergométrica seguido de treino resistido. Este protocolo se mostra seguro e eficaz nesta população de pacientes que apresentam também ganho de força de musculatura respiratória e melhora da qualidade de vida

Palavras Chave

Reabilitação, transplante cardíaco, medidas ventilatórias, qualidade de vida