Internet das coisas, redes sociais e doação de órgãos
Internet das coisas, ou IoT (internet of things, em inglês) é considerado o novo modo de processamento, análises e distribuição simultâneas de dados. O total de dispositivos móveis conectados a internet já ultrapassou a quantidade de pessoas no planeta, no Brasil 50% dos lares tem acesso a internet e existem 224 milhões de dispositivos móveis conectados, uma média 1,2 por habitantes.
Análise do conteúdo das buscas nas redes sociais utilizando doação de órgãos e #doaçãodeórgãos
Os resultados utilizando os descritores doação de órgãos no Google apresentaram 410.000 apontamentos entre informações de órgãos técnicos e conteúdo livre; nas plataformas Facebook e Instagram apresentaram resultados bem mais modesto, apontando uma discrepância na oferta de dados. Utilizando #doaçãodeórgãos foram 1710 apontamentos no Google, 1171 no Instagram e a sua utilização no Facebook é alta. O uso do formato hastag #, permite uma interação mais dinâmica e ativa nas redes sociais, ajudam criar um rede de dados com mais precisão no compartilhamento dos dados.
O compartilhamento de dados e a comunicação são cruciais para o desenvolvimento humano, estamos na quarta evolução da web, fase na qual o volume das interações é gigante, a partir de plataformas como Google, Facebook, Instagram e outros, que quando processados em informações podem apontar tendências e padrões. Com ligações a outras fontes podem gerar conhecimento e por conseqüente sabedoria. A experiência web pode ser um potencial alavancador da doação de órgãos entre os indivíduos e profissionais de saúde. Um oceano de possibilidade pode ser criado com uso dessas ferramentas dentro das ações de saúde a favor da doação de órgãos.
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Multidisciplinar
Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil
Luiz Gustavo Torres Dias da Cruz, Guilherme Ono, Priscila Caroliny Oliveira, Heloisa Paglione, Ana Cristina Carvalho Matos, José Eduardo Afonso Junior