Percepção da equipe de enfermagem diante a morte encefálica e na manutenção do potencial doador em Unidade de Terapia Intensiva: Revisão Literária
Na Unidade de Terapia Intensiva,encontramos pacientes em diagnóstico de morte encefálica,que pode ser caracterizado como “um ser que apresenta parada total e irreversível do cérebro e tronco cerebral,mas que mantém,temporária e artificialmente a função cardiorrespiratória”.O objetivo do estudo, foi verificar a percepção da equipe de enfermagem diante a morte encefálica e a manutenção do potencial do doador a transplante em Unidade de Terapia Intensiva.
Revisão integrativa,analisando estudos publicados em português,nos últimos cinco anos,tendo como referência a base de dado Biblioteca Virtual em Saúde.Utilizaram se os descritores combinados na lógica boleana AND e OR. A busca emergiram 50 artigos, sendo que 9 formaram o escopo da revisão.
Foi possível perceber que a falta de conhecimento em relação aos cuidados ao paciente em morte encefálica e consequente ao potencial doador é o resultado mais recorrente.Outros percepções foram observadas,como a dificuldade da relação da equipe de enfermagem com os familiares do potencial doador;estrutura da unidade de terapia intensiva inadequada para todos os cuidados,e a necessidade de um treinamento específico a equipe de enfermagem.
Confirmou se que os enfermeiros são atuantes no processo de morte encefálica e captação de órgãos,mas muito apresentam dificuldades na prática da assistência.Considerando a similaridade dos resultados apresentados entre os estudos,destaca- se a necessidade da realização de treinamentos com a equipe do serviço de terapia intensiva,com ênfase na equipe de enfermagem, afim de praticar os protocolos estabelecidos,aperfeiçoar prática como consequência melhorar a qualidade da assistência prestada.
Morte encefálica,enfermagem,unidade de terapia intensiva,obtenção de tecidos e órgãos.
Enfermagem
Faculdade Redentor - Minas Gerais - Brasil
Caroline Silva Campos, Roberta Teixeira Prado