A PERCEPÇÃO DOS MEMBROS DA CIHDOTT SOBRE O PROCESSO DE DOAÇÃO DE ORGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES NO HGRS
A Bahia, apesar de possuir a quarta população nacional com 15.203.934 habitantes (IBGE, 2015) e uma lista de espera com 1.901 pessoas ativas (RBT, 2016) aguardando por um transplante, teve uma taxa de 7,0 pmp/ano em 2016. Esses dados apontam para um cenário em que a política local de transplantes na Bahia tem encontrado dificuldades para sua efetivação, resultando nos baixos índices de captação de órgãos e no número insuficiente de transplantes.
O presente trabalho teve um caráter exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, cujo objeto de estudo foi o processo de doação de órgãos e tecidos do Hospital Geral Roberto Santos no ano de 2009. O objetivo geral consistiu em analisar o processo de doação de órgãos e tecidos do maior hospital da rede SUS do Norte - Nordeste, a partir da experiência da CIHDOTT ano de 2009. O trabalho foi de cunho qualitativo e quantitativo, onde foram realizadas entrevistas com um grupo formado por 08 membros da CIHDOTT/HGRS, com objetivo de compreender o que os membros da CIHDOTT pensam sobre o processo de doação dentro do HGRS.
A realização deste estudo nos proporcionou a compreensão de um conjunto de fatores que condicionam o processo de doação de órgãos e tecidos no HGRS, a doação de órgão é um processo complexo e envolve uma série de etapas, nesse sentido a CIHDOTT enfrentou uma série de fatores limitantes, devido à própria estrutura de saúde do Estado e a organização do programa de transplantes na Bahia.
O trabalho na área de doação de órgãos vai muito além de recursos humanos e materiais. Este é uma construção permanente, cotidiana, constituindo-se em um desafio, enfrentado por todos profissionais da CIHDOTT e do HGRS.
doação de órgãos, CIHDOTT, politica de saude
Coord. Tx / Ética
HOSPITAL ROBERTO SANTOS - Bahia - Brasil
JOSE ROBERVAL FERREIRA OLIVEIRA, elisangela souza santos