Complicações Vasculares Pós Transplante Hepático
Melhor controle da rejeição, preservação adequada do fígado, profilaxia e tratamento de infecções secundárias e avanços em técnica cirúrgica, contribuíram para melhora da sobrevida e aumento do número de transplante hepático nos últimos anos1. Apesar da melhora dos resultados as complicações vasculares permanecem como causa importante de morbi-mortabildade e perda do enxerto pós-transplante hepático1.
Material e métodos: Foi realizado a revisão de todos os prontuários dos pacientes submetidos à transplante hepático no serviço de Transplante Hepático do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, no período de julho de 2014 a julho de 2016.
Durante dois anos foram realizados 39 transplantes de fígado, sendo 37 com doadores falecidos, dois retransplantes e dois intervivos. O diagnóstico prevalente foi por Cirrose Hepática pelo Vírus da hepatite C (43,6%). Sete pacientes evoluíram com complicações vasculares. A prevalência de complicações venosas, com quatro casos sendo que neste casos o uso de próteses venosas apresentou melhora da sobrevida do enxerto dos casos estudados . Sendo três casos de complicações artérias que evidenciou mortalidade de 100% dos casos .
As complicações vasculares são frequentes após o transplante hepático e são associadas à elevada morbidade, mortalidade e retransplante. O diagnostico precoce com protocolo laboratorial e de imagem pode interferir na evolução do caso para óbito . Atualmente o uso da radiointervensão contribui para tratamento das complicações vasculares venosas apresentando melhora da sobrevida .
Transplant Hepatic (Transplante hepático), Vascular Complications (Complicações Vasculares), Venous Thrombosis (Trombose Venosa), Arterial Thrombosis (Trombose Arterial).
Fígado
Hospital Beneficiência Portuguesa de São Paulo - São Paulo - Brasil
Angela Caputi, Gilberto Peron Junior, Camila Oliveira Souza, Catiana Gritti, André Ibrahim David