Reabsorção severa tecido ósseo homólogo enxertado em maxila atrófica associado à hiperparatiroidismo: relato de caso.
Frequentemente, os pacientes diagnosticados com severas atrofias ósseas não são submetidos aos exames específicos de metabolismo ósseo e distúrbios como o hiperparatiroidismo podem ser mascarados. Este relato caso clínico busca apresenta as alterações clínicas e tomográficas de um paciente portador de hiperparatiroidismo, não manisfestado em fase cirúrgica, submetido à enxertia com osso humano fresco congelado.
Paciente E.F.O de 71 anos com edentulismo total da maxila e atrofia de rebordo alveolar . Ao exame tomográfico, nota-se expressiva redução do volume ósseo da maxila inviável à instalação de implantes osteointegráveis.
A cirurgia foi conduzida com anestesia local. O volume estimado para a reconstrução foi de 25cm3 de osso homógeno particulado, o qual foi distribuído em toda a maxila e introduzido bilateralmente. O plasma rico em fibrina processado foi utilizado para recobrir telas de titânio, e incluídas na amostra de tecido ósseo após serem fragmentadas.
O tecido ósseo foi estabilizado com o uso de tela de titânio e fixado por meio de parafusos. Os retalhos cirúrgicos foram reposicionados e suturad
Pós-operatório de 1 mês TC revelou a boa adaptação do enxerto. Contudo após 6 meses a nova TC mostrou a perda abusiva dos volume enxertado. Em pós-operatório relatou-se uma crise renal aguda, proveniente de cálculos .Solicitados exames laboratoriais de metabolismo ósseo foi encontrado valores aumentados de paratormônio, ureia, creatinina e cálcio iônico. Submetido à US e não foi detectado adenoma nas paratireoides. Paciente foi mantido sob controle.
Sugere-se a obrigatoriedade, após os 60 anos, da análise laboratorial do metabolismo ósseo na fase de planejamento reconstuções ósseas dos maxilares atróficos .
Osso homólogo, hiperparatiroidismo, tela de titânio, PRF
Imuno/Histo/Tecidos
Arcata - Minas Gerais - Brasil
Renato Costa Franco Baldan , Rodrigo Valério Costa Pedro