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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Doença Linfoproliferativa Pós-Transplantes Hepático Infantil: incidência e sobrevida em longo prazo – experiência de um único centro

Introdução

A Doença Linfoproliferativa Pós-Transplantes (PTLD) é hoje,uma das formas mais comuns de linfoproliferação na infância e associa-se a altas morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo é descrever a incidência de PTLD e taxas de sobrevida em um grupo de pacientes pediátricos receptores de fígado

Material e Método

Estudo de coorte com análise de dados históricos e contemporâneos. Selecionados transplantados com idade ≤18 anos, ambos os sexos, seguidos no Programa de Transplante Hepático Infantil do Hospital Clínicas de Porto Alegre, entre 1995-2017. Definição de PTLD: proliferação linfóide policlonal ou monoclonal. Características demográficas, idade no transplante, óbito e perda de enxerto foram descritas. As incidências de PTLD e curvas de sobrevida foram calculadas pelo método de Kaplan-Meyer e as diferenças calculadas pelo log rank.

Resultados

Incluídos 170 pacientes, 50,5% sexo feminino, 50,3% atresia biliar. Houve 11 casos de PTLD. A incidência global de PTLD foi 6,47%, sendo a incidência cumulativa/21 anos=11,2%. A maioria dos casos ocorreu entre 1 e 10 anos pós-transplantes. Nove receberam enxerto de doador falecido e nove encontravam-se em uso de tacrolimus. Houve 8 casos de linfoma (7 Burkitt,1 Hodking), um plasmocitoma e dois casos de PTLD polimórfica. Houve três óbitos relacionados à PTLD, 100% linfoma. Não houve diferença na sobrevida em 1, 3 e 5 anos quando se compara pacientes com e sem PTLD (90,9% vs. 88,9%; 81,8% vs. 84,6, 81,

Discussão e Conclusões

A incidência de PTLD na presente série é comparável a de outros centros pediátricos. O desenvolvimento de PTLD não alterou a sobrevida dos pacientes transplantados em 1, 3 e 5 anos. O alto índice de suspeição e a instituição precoce do tratamento talvez sejam os responsáveis por estes resultados.

Palavras Chave

Doença linfoproliferativa, transplante hepático, sobrevida

Área

Fígado

Instituições

Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Betina Meazza Souza, Carlos Oscar Kieling, Marina Rossato Adami, Ariane Nádia Backes, Renata Rostirola Guedes, Tamiris Monica Betineli, Roberta Luiza Longo, Clarice Menezes, Jiseh Loos, Marcio Fernandes Chedid, Lauro J Gregiani, Sandra Maria Gonçalves Vieira