Título

O papel do enfermeiro no controle social de pacientes do transplante hepático: relato de experiência

Introdução

Previsto na Constituição Federal/88 e nas Leis Orgânicas da Saúde, o controle social é uma forma de compartilhamento do poder de decisão entre Estado e sociedade, tornando-se uma expressão de democracia e cidadania. O seu exercício requer o envolvimento de vários sujeitos, inclusive de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse estudo objetiva descrever a contribuição da equipe de enfermagem no controle social de pacientes do transplante hepático (TxH).

Material e Método

Relato de experiência do papel do enfermeiro no desenvolvimento do controle social ao paciente do TxH.

Resultados

No atendimento ao paciente do TxH, a equipe de enfermagem oferece serviço de assistência 24h, assinalando as diferenças entre pacientes pré e pós-transplante. No caso de não ser ainda transplantado, o usuário pode recorrer a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, pois o ambulatório não poderá recebê-lo devido ao fluxo de atendimento interno. No caso de já ter realizado o TxH, o acesso aos serviços de enfermagem são: o ambulatório do transplante ou a enfermaria do hospital, uma vez que o paciente tem o direito de receber atendimento no centro de referência, sempre que necessário. Os momentos de intercorrência no pós-transplante serão conduzidos de forma a minimizar os danos à saúde, quer necessitando apenas de um curativo ou um acompanhamento prolongado. Os enfermeiros também estão presentes ao prestar assistência no pré e pós-transplante, através das consultas de enfermagem para preparação ao TxH ou seguimento do tratamento, respectivamente.

Discussão e Conclusões

Por ser uma das poucas profissões constantemente presente na assistência, a enfermagem contribui amplamente na conscientização do usuário, sempre exercendo e estimulando o controle social.

Palavras Chave

transplante hepático; enfermagem; controle social;