Implementação de um protocolo de mobilização precoce em pacientes transplantados renais na UTI
Introdução: A mobilização precoce é um tema amplamente estudado na literatura mundial. Diversos estudos evidenciam sua importância na prática clínica no período de internação dos pacientes em UTI. Devido as características de sua doença e tratamento (inclusive o uso de drogas imunossupressoras e hemodiálise), os pacientes transplantados renais são mais propensos a desenvolverem complicações relacionadas ao imobilismo no tempo de internação do que diversas outras populações. O objetivo deste trabalho é desenvolver e avaliar a efetividade de um protocolo de mobilização precoce em pacientes transplantados renais em uma UTI. Dessa forma, a implementação e avaliação de resultados de um protocolo de mobilização precoce voltado para esta população se justifica e se faz necessário.
Material e métodos: Aplicação de um protocolo composto por recursos fisioterapêuticos, a partir da internação do paciente em UTI. A inclusão do paciente no protocolo será de acordo com a avaliação de nível de consciência, capacidade física e gravidade do mesmo. O paciente em condições clínicas favoráveis, dará início a fase de reabilitação com progressão ao decorrer da evolução do paciente e avaliação funcional pré alta da UTI.
A obter.
Discussão e Conclusão: Pacientes internados em UTI são beneficiados ao fazerem parte de um protocolo de mobilização precoce. Espera-se que pacientes renais crônicos transplantados renais também se beneficiem do uso deste protocolo, e que possam ter tempo de internação, taxa de reinternação e complicações do imobilismo diminuído.
Mobilização precoce, fisioterapia, capacidade física, UTI, transplante renal
Multidisciplinar
Hospital do Rim - São Paulo - Brasil
Graziella Alves Silva, Wladmir Garcia, José Jonas Sposito, Rafael Mendes, Jose Osmar Medina Pestana