Título

A Implantação do Protocolo Institucional de Morte Encefálica no HC/UFU

Introdução

Sabe-se que o Brasil possui muitos critérios para assegurar que o diagnóstico de ME seja realizado de forma clara e segura. No entanto, verifica-se uma discrepância no que se refere aos parâmetros hemodinâmicos, metabólicos, intervalo de meia vida dos medicamentos utilizados durante a internação e também dificuldades com a operacionalização dos testes que fazem parte do protocolo de ME e da manutenção do potencial doador de órgãos. Pensando em oferecer subsídios fidedignos para o diagnóstico de morte encefálica, dentro de um hospital de Uberlândia foi elaborado um protocolo institucional. Logo, o presente trabalho tem o objetivo de descrever a experiência de elaboração e implementação do protocolo Institucional de diagnóstico de ME deste hospital.

Material e Método

O estudo é de natureza descritiva, do tipo relato de experiência, no qual foi utilizado a pesquisa bibliográfica para a fundamentação teórica.

Resultados

Como resultado, observou-se avanços e dificuldades. No que refere-se aos avanços, o protocolo institucional tornou uma fonte de consulta rápida para todos os profissionais com dúvidas sobre o processo de diagnóstico da ME, sendo também um instrumento didático, em contrapartida, verificou-se dificuldades referente a padronização dos critérios para realização do protocolo, bem como discordância por parte de alguns profissionais.

Discussão e Conclusões

Concluiu-se que o protocolo elaborado deve ser produzido por equipe multiprofissional e é um instrumento de suma importância para nortear as condutas dos profissionais que participam do diagnóstico e manutenção do potencial doador de órgãos, mas, também, é preciso a capacitação permanente desses profissionais, bem como a atualização do protocolo institucional concomitante com os avanços históricos, tecnológicos e legais.

Palavras Chave

Protocolo. Morte encefálica. Avanços. Desafios