Título

MORTE ENCEFÁLICA: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS - UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Introdução

Devido ao aumento exponencial nas últimas décadas, da demanda por órgãos e tecidos potencialmente transplantáveis, surge a necessidade de se manter os possíveis doadores que evoluem para morte encefálica (ME) e que estão em ótimas condições para extração de órgãos e tecidos para transplante, uma vez que, um único doador falecido pode beneficiar mais de 10 pacientes com doença do órgão em estagio final. Portanto, o objetivo do estudo foi descrever o papel do enfermeiro na manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos para transplantes.

Material e Método

Foi realiza do uma revisão bibliográfica Integrativa em base nacional no portal virtual da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) a partir dos unitermos: morte encefálica, potencial doador e enfermagem. Abrangendo publicações em língua portuguesa entre 2010 e 2016. Para a composição do material do estudo foram utilizados no total 14 artigos, 2 diretrizes, 1 livro e 1 lei. Este material foi exaustivamente lido, fichado, possibilitando a construção das categorias que emergiram dos trabalhos selecionados.

Resultados

Dos trabalhos selecionados emergiram quatro categorias temáticas: Morte Encefálica; Alterações Fisiopatológicas da ME, Condutas de Enfermagem Frente às alterações Fisiopatológicas da ME e Papel do Enfermeiro na Manutenção do Potencial Doador de Órgãos e Tecidos.

Discussão e Conclusões

A manutenção do potencial doador é um processo de fundamental importância para a realização efetiva e bem sucedida dos transplantes de órgãos e tecidos, e, neste contexto o enfermeiro possui um papel relevante na manutenção do potencial doador objetivando otimizar a quantidade e a qualidade dos órgãos e tecidos ofertados para transplante.

Palavras Chave

Obtenção de Tecidos e Órgãos; Transplante de Órgãos; Morte Encefálica; Unidade de Terapia Intensiva; Enfermagem.